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24ª Feira Estadual de Economia Popular Solidária: Encontros e Reencontros

Áreas de Atuação

A feira acontece de 5 a 10 de dezembro de 2022 no centro de Porto Alegre (RS)

Publicação: 05/12/2022


O que fazemos? Economia Popular e Solidária!

Por quê?

Para quê? 


Na manhã do dia 5 de dezembro de 2022, trabalhadores e trabalhadoras da economia solidária do Rio Grande do Sul participaram de um encontro de formação para lembrar as lutas que permitiram construir redes e cooperativas no Rio Grande do Sul.  A formação foi realizada durante a 24ª Feira Estadual de Economia Popular Solidária,  que acontece de 5 a 10 de dezembro de 2022 no Largo Glênio Peres, centro de Porto Alegre (RS). 


Pouco antes da abertura para o publico das 69 estandes com produtos da agricultura familiar, confecções e artesanato, os/as participantes falaram de expectativas e necessidades, como a retomada de políticas públicas efetivas para assegurar o crescimento da economia popular e solidária como alternativa ao modelo de exploração capitalista.  "Houve muitos avanços e retrocessos até chegarmos a esta 24ª Feira", constatou Roseli Pereira Dias, assessora de projetos da Cáritas RS.  Genessy Gema Bertolini, da Cáritas Diocesana de Caxias do Sul, ressaltou a importância de recordar a história do passado e de quem ajudou a construí-la. "Na pandemia da Covid-19, a gente percebeu que o dinheiro não é o que conta, mas sim o que se constrói coletivamente", observou.

"Quem tem fome, tem pressa", falou Sueli Angelita da Silva, coordenadora do Fórum de Economia Popular Solidária de São Leopoldo. "E a economia solidária foi essencial para apoiar com cestas básicas aquelas pessoas que ficaram sem renda devido à pandemia, porque não puderam vender seus produtos nas feiras. Saímos fortalecidas, apesar das perdas de tanta gente", acrescentou. 


Maribel Kauffmann (na foto acima), integrante da Comissão Organizadora, afirmou que o espaço de formação é um momento de todas e todos se enxergarem em sua cidadania, como participantes do trabalho associado e cooperado, sem a figura de um patrão. "Precisamos nos unir para demandar políticas públicas", disse.  Portanto, além de um ótimo local para adquirir presentes neste Natal, a feira é também um espaço de reafirmação de compromissos e lutas por uma sociedade do bem-viver. 



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