A coordenação da 6ª Semana Social Brasileira no Rio Grande do Sul lança a "Semana de Ativismo – Mutirão pela Vida de quem tem Fome". A iniciativa acontece a partir desta terça-feira (25) e vai até o dia 3 de junho, quando se celebra o Corpus Christi. Nesta semana, se comemora também a Semana de Alimentação Orgânica e, por isso, o mutirão é como um grande chamado à solidariedade, com coleta de alimentos para amenizar a fome.
As atividades online podem ser conferidas no Facebook da CNBB Sul 3. Também haverá cobertura e transmissão da Rede Soberania e do Brasil de Fato RS.
Roseli Pereira Dias, da Cáritas Regional do RS, integra a coordenação da 6ª Semana Social Brasileira no Estado e explica que o Mutirão pela Vida de quem tem fome é um convite para fazermos a nossa parte e encontrar os sinais de partilha que as pessoas de boa vontade podem ofertar no altar da vida de tantas famílias necessitadas. Ela ressalta que “a Semana de Ativismo também é um convite para a mobilização social na perspectiva de impulsionar ações de segurança alimentar nas comunidades”.
Nesta terça, 25 de maio, às 19h30, ocorre a live "Mutirão contra a fome – denúncia". A atividade contará com depoimentos de diferentes pessoas sobre a realidade da fome em suas comunidades e com a reflexão do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado (Consea RS). Na ocasião também será lançada a música e um clipe da campanha, criada pelo grupo Unamérica, e o Manifesto Público “Mutirão pela Vida de quem tem Fome”.
Já na próxima segunda, 31 de maio, às 19h30, acontece a segunda live da campanha, que será de “anúncio” e trará várias iniciativas que combatem a fome e a insegurança alimentar no campo e na cidade. Nesta noite também será lançado o vídeo dos bispos da CNBB Sul 3 para a mobilização da solidariedade em todos os recantos do Rio Grande do Sul.
Por fim, no dia 3 de junho – quinta-feira de Corpus Christi – o convite é para que se intensifiquem as já tradicionais ações de solidariedade. A sugestão da coordenação da 6ª SSB no Rio Grande do Sul é que cada arquidiocese identifique a melhor proposta de ação para a sua realidade, mas que não deixe de pensar naqueles que mais precisam. O importante é que em cada lugar sejam promovidas iniciativas de solidariedade e compromisso como os mais necessitados, fortalecendo as redes de solidariedade já existentes para a entrega e distribuição dos alimentos, roupas e produtos arrecadados.
Texto: Brasil de Fato
Edição: Marcelo Ferreira